A maioria das pessoas já ouviu que a prática de atividade física melhora a saúde e ajuda a prevenir doenças. O que muita gente ainda não sabe é que os exercícios físicos têm uma importante ação fisiológica que aumenta a nossa autoestima e muda a forma como nos enxergamos, melhorando todos os aspectos da nossa vida. Esse reforço ocorre antes mesmo de vermos no espelho alguma mudança na nossa forma física.
O profissional de educação física da Growth Supplements, Leandro Twin, explica que, quando nos exercitamos, nosso organismo produz neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e endorfina, responsáveis por sensações de bem-estar, felicidade e a busca pela felicidade. “Os neurotransmissores liberados durante o exercício regulam nosso humor, sono, libido e ansiedade, melhorando nossa autoestima. O impacto disso na melhora da nossa vida é gigantesco”, completa.
Confiança para se relacionar
Uma autoestima alta contribui para a nossa saúde mental e reforça nossas relações interpessoais e profissionais. “Quem tem boa autoestima é mais confiante e quando nosso humor está regulado, conseguimos nos dedicar mais às nossas tarefas e melhoramos nossa convivência em casa e no trabalho. Isso também é um círculo virtuoso, porque facilita a manutenção dos bons hábitos e de uma vida saudável”, resume.
Vale qualquer exercício?
O profissional explica que quanto mais sistêmico (movimentando vários músculos do corpo) for o exercício, maior será a liberação de neurotransmissores. “Nisso os exercícios aeróbicos, como corrida e caminhada em ritmo acelerado, são até melhores do que os anaeróbicos, como a musculação. Outro benefício deste tipo de exercício é que você normalmente pratica sozinho e consegue ter um tempo consigo mesmo para pensar na vida com mais clareza. Ter esse momento para si ajuda, inclusive, a tomar decisões mais acertadas”, acredita.
Autoestima de graça
Para Leandro Twin, a falta de dinheiro não impede ninguém de se exercitar. O treinador indica a caminhada acelerada ou a corrida, que podem ser praticadas na rua. Mas também há opções para fazer em casa e em pouco tempo. É o fim das desculpas. “Quem não quer sair de casa pode pular corda, subir e descer escadas, fazer polichinelos e a corrida estacionária. Ainda dá pra fazer uma variação dessa corrida, movimentando os braços para cima e para baixo. Dá até montar algum tipo de circuito, intercalando essas atividades, o que ajuda a aumentar a frequência cardíaca”, enumera.
O treinador explica que, no caso de exercícios aeróbicos, é preciso fazer séries de, no mínimo, 3 minutos sem pausa. “Nos circuitos com três exercícios, por exemplo, a pessoa pode fazer um minuto de cada atividade sem pausa. Lembrando que é preciso fazer, no mínimo, 30 minutos de atividades diárias por pelo menos 5 vezes na semana”, completa.
Musculação em casa? Dá, sim
Quem gosta de musculação pode alternar com exercícios aeróbicos com os de peso. “E também dá para se exercitar em casa. Com um par de halteres é possível treinar todos os grupamentos musculares. Quem não tem halteres pode improvisar pesos com garrafas PET cheias de água, por exemplo. O importante é não ficar parado, porque isso garante, além de saúde, um belo sorriso no rosto”, completa.
Fonte: Assessoria
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