A família alega que buscaram várias vezes atendimento médico e que o parto não foi realizado, o que resultou na morte do feto.
A família alega que buscaram várias vezes atendimento médico e que o parto não foi realizado, o que resultou na morte do feto.
A morte de um bebê ainda na barriga da mãe deixou toda uma família em estado de choque na cidade de Timon, interior do Maranhão.
Os pais, Eduardo Ivo Aquino Oliveira e Sara Késia Flor de Lica, relataram que foram várias vezes ao Hospital Regional Alarico Nunes Pacheco entre os dias 04 e 20 deste mês de outubro, em busca de atendimento para realização do parto.
O casal alega que a gestante, que já possuía histórico de cesárea prévia, buscou atendimento médico em múltiplas ocasiões entre os dias 4 e 20 de outubro, mas foi repetidamente liberada sem a intervenção adequada, o que resultou na perda do bebê.
Os primeiros sinais de alerta surgiram em 4 de outubro, quando Sara, mãe da criança, procurou a unidade devido a cólicas e diminuição dos movimentos fetais.
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Nesta data, foi constatado 1 cm de dilatação, e o casal foi liberado com previsão de parto para o final da semana.
Eles retornaram novamente na maternidade, em 13 de outubro, e o quadro se agravou significativamente com sangramento intenso e dores fortes nas costas. A médica especialista em obstetrícia, que estava de plantão avaliou o sangramento como “normal”, mantendo a dilatação em 1 cm e liberando a paciente novamente.
O sangramento persistiu durante toda a semana.
Nos dias 17 de outubro, o casal retornou ao hospital por duas vezes, apresentando os mesmos sintomas, mas nenhuma intervenção foi realizada, sendo orientados a retornarem para casa.
A situação culminou em 20 de outubro, quando um sangramento ainda mais intenso forçou o retorno ao hospital. Somente neste momento, após novos exames, a equipe médica constatou que o bebê não tinha mais batimentos cardíacos.
E foi somente após a confirmação da morte fetal que a paciente foi encaminhada para a sala de cirurgia.
Em resposta a equipe do Portal Difusora News, a Secretaria de Estado Saúde (SES) informou que a médica responsável pelos atendimentos, foi afastada de suas funções enquanto a Comissão de Óbito composta por médicos, enfermeiros e o serviço de vigilância de óbitos analisa os procedimentos e condutas profissionais realizadas. O Portal Difusora News confirmou que solicitou posicionamento do Conselho Regional de Medicina (CRM) e aguarda retorno sobre o caso.