Drogas em questão são o cabotegravir e o lenacapravir.
Drogas em questão são o cabotegravir e o lenacapravir.
Especialistas alertaram, nesta quinta-feira (28), que os preços de medicamentos de ação prolongada para HIV/Aids inviabilizam sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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As drogas em questão são o cabotegravir e o lenacapravir. Nos Estados Unidos, o cabotegravir custa 22 mil dólares por ano, enquanto no Brasil, já registrado na Anvisa, é vendido por R$ 4 mil por dose. O lenacapravir, ainda em registro, chega a 27 mil dólares anuais nos EUA.
A advogada Susana van der Ploeg, da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, defendeu a quebra de patentes para garantir acesso no SUS. Segundo ela, o custo de produção é muito menor: 60 a 120 dólares para o cabotegravir e 25 a 40 dólares para o lenacapravir.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) destacou que novas drogas de ação prolongada poderiam reduzir a desistência do tratamento diário, que hoje atinge 35% dos usuários.
O Ministério da Saúde negocia com a farmacêutica Gilead para viabilizar a produção em laboratórios públicos, mas o preço que será praticado no Brasil ainda não foi definido.
Fonte: Agência Câmara de Notícias