A proposta vem sendo debatida desde 2016, mas ainda não avançou
A proposta vem sendo debatida desde 2016, mas ainda não avançou
Desde 2015, com a Resolução 556 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o uso do extintor de incêndio deixou de ser obrigatório em carros de passeio e veículos utilitários. O item passou a ser facultativo, sendo exigido apenas em caminhões, ônibus, veículos de transporte de passageiros e transporte de produtos inflamáveis.
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Agora, em 2025, o Senado volta a discutir um projeto de lei que pode reintroduzir o extintor como item obrigatório de segurança nos automóveis. A proposta vem sendo debatida desde 2016, mas ainda não avançou.
Na última semana, um acidente em Imperatriz reacendeu o debate. A colisão entre um carro e três motocicletas, no cruzamento da Avenida Ceará com a Rua Antônio de Miranda, resultou em uma das motos pegando fogo. Imagens registraram pessoas utilizando um extintor para controlar as chamas até a chegada do socorro. As vítimas tiveram ferimentos e foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Para o comandante Isael, do 3º Batalhão de Bombeiros de Imperatriz, além do uso do extintor, a manutenção correta dos veículos é essencial para evitar incêndios. Ele alerta que modificações na fiação elétrica, como a instalação de sistemas de som, precisam ser feitas com isolamento adequado dos cabos para prevenir curtos-circuitos — uma das principais causas de incêndio em automóveis.
“O extintor é muito importante para controlar os princípios de incêndio e evitar que a situação se agrave”, reforçou.
O taxista Antônio Alves, que atua há 18 anos em Imperatriz, contou que atualmente não tem extintor em seu carro, mas já passou por uma experiência em que o equipamento foi fundamental.
“Eu acho muito útil. Uma vez consegui apagar um incêndio e salvar o carro de uma pessoa que nem conhecia. O extintor não serve só para a gente, mas também para ajudar os outros”, disse.
Enquanto o projeto segue em debate no Senado, especialistas defendem que a medida pode reforçar a segurança e reduzir prejuízos em situações de emergência.