O Ministério de Saúde instalou nesta quinta-feira (9) o Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses. A ministra Nísia Trindade ressaltou que o objetivo é coordenar o planejamento e resposta, estabelecendo diálogo constante com estados, munícipios, pesquisadores e outras instituições.
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As ações incluem a antecipação ao período sazonal da dengue para aprimorar as redes de saúde, reduzir riscos de casos e óbitos e implementar uma articulação nacional para situações críticas. Um novo Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika foi lançado, composto por seis eixos para intensificar medidas preventivas e fortalecer a rede assistencial.
- Expansão do método Wolbachia de três para 40 cidades ainda em 2025;
- Implantação de insetos estéreis em aldeias indígenas;
- Borrifação residual intradomiciliar em áreas de grande circulação de pessoas, como creches, escolas e asilos;
- Estações disseminadoras de larvicidas, com previsão de implantação de 150 mil unidades na primeira fase no projeto;
- Uso de Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI) para monitorar e controlar a disseminação do mosquito;
- Instalação de cerca de 3 mil estações disseminadoras de larvicida no Distrito Federal, na região do Sol Nascente, com expansão prevista para outras áreas periféricas do país.
Vacina
Em relação à vacinação, a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, anunciou a aquisição de 9,5 milhões de doses de vacina contra dengue para 2025. O foco será a imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, considerando que há cerca de 3 milhões de doses ainda não utilizadas dos lotes de 2024.