Pesquisa divulgada, nesta segunda-feira (6), pelo Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA), apontou variação de mais de 300% em itens de material escolar no comércio de São Luís.
Foram pesquisados mais de 400 itens escolares como agendas, apontadores, borrachas, canetas, cadernos, colas, corretivos, dicionários escolares, giz de cera, lápis, entre outros.
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A pesquisa de preços foi realizada em seis estabelecimentos comerciais de São Luís, sendo eles: Livraria Acalanto (Centro), Papelaria Vergê (Vinhais), Mateus Supermercados, Livraria Leitura (Shopping da Ilha), Bagatela Papelaria (Cohama) e Origami Papelaria (Cohab Anil I).
Entre todos os itens o que apresentou maior variação de preço foi o apontador com depósito da Minnie, com uma diferença de 312,50% entre os valores da Livraria Leitura, onde custa R$ 9,90, e da Papelaria Vergê, onde custa R$ 2,40. O próximo item com maior variação de valor é o caderno de 15 matérias do Flamengo, com diferença de 233,09%, por R$ 89,90 na Livraria Leitura e R$ 26,99 no Mateus Supermercados.
Já o item com menor variação entres os preços pesquisados foi o caderno de 10 matérias do São Paulo, com apenas 0,30% de diferença entre seu preço de R$ 29,90 na Papelaria Vergê e de R$ 29,99 no Mateus Supermercados. Em segundo lugar com menor variação está outro caderno de 10 matérias, da Jolie, com 1,64%, custando R$ 55,80 na Papelaria Vergê e R$ 54,90 na Livraria Leitura.
A presidente do Procon/MA, Karen Barros, destacou a importância dos pais e responsáveis fazerem um prévio levantamento sobre valores dos itens que compõem a lista de material escolar dos filhos.
explicou Karen Barros.
“Pesquisar antes de comprar os materiais escolares é fundamental para evitar prejuízos no orçamento familiar, já que as diferenças de preço são significativas. Nossa pesquisa de preços tem, então, um papel importante ao mostrar aos consumidores uma ampla comparação de valores entre os principais materiais em cada loja, ajudando-os a garantir compras mais econômicas e conscientes”,
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Materiais proibidos
Conforme o Procon/MA, as escolas não podem exigir dos alunos materiais de consumo e expediente de uso genérico, abrangente ou coletivo, como por exemplo: álcool; balde de praia; balões; bolas de sopro; brinquedo; caneta para lousa; carimbo; copos descartáveis; CD’s e DVD’s; Elastex; envelopes; esponja para pratos; estêncil a álcool e óleo; fantoche; feltro; fita dupla face; fita durex em geral; fita para impressora; fitas decorativas; fitilhos; flanelas; garrafa para água; gibi infantil; giz branco e colorido; grampeador e grampos.
Completam a lista de materiais proibidos: jogos pedagógicos e em geral; lenços descartáveis; livro de plástico para banho; lixa em geral; maquiagem; marcador para retroprojetor; material para escritório (sem uso individual); material de limpeza em geral; medicamentos; papel em geral (exceto quando solicitado, no máximo, uma resma por aluno); papel higiênico; piloto para quadro branco; pincel atômico; plásticos para classificador; pratos descartáveis; pregador para roupas; sacos plásticos; tonner para impressora.
Tags: comercio, material escolar, pesquisa de preços, volta às aulas