O Sampaio Corrêa segue indefinido para a temporada 2025 devido ao caso Yuri Ferraz, que representa uma esperança do clube para escapar do rebaixamento à Série D do Campeonato Brasileiro.
O clube apresentou uma notícia de infração ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que confirmou o recebimento. Desde então, o STJD abriu um inquérito sobre o caso, o qual pode resultar em arquivamento ou em uma denúncia formal e subsequente processo.
Contudo, mais de dois meses se passaram desde que o presidente do STJD, Luís Otávio Teixeira Veríssimo, enviou o caso à Procuradoria para a abertura de inquérito, em 3 de setembro.
Com o caso ainda em aberto, a CBF não homologou o campeonato, mantendo aberta a possibilidade de uma reviravolta na classificação nos tribunais. Com isso, a equipe tricolor permanece sem certeza sobre disputar a terceira ou a quarta divisão do futebol nacional em 2025.
Essa indefinição afeta o planejamento esportivo do clube, que, até o momento, não anunciou novidades para o elenco na nova temporada. A única confirmação é a permanência do técnico Felipe Surian, anunciada em 12 de outubro.
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A demora e a incerteza têm causado descontentamento entre os torcedores da Bolívia Querida. Em uma postagem feita na noite desta segunda-feira (11), vários torcedores manifestaram insatisfação com a falta de notícias sobre o clube e cobraram desdobramentos no caso Yuri Ferraz. Além disso, alguns ironizaram os rebaixamentos recentes do Sampaio e pediram a saída do presidente Sérgio Frota.
A reportagem do Portal Difusora News entrou em contato com o STJD, que informou apenas que o inquérito permanece em aberto e sem prazo para conclusão. A equipe também tentou falar com Perez Paz, vice-presidente e diretor jurídico do Sampaio, mas não obteve resposta.
Relembre o caso Yuri Ferraz
A polêmica envolve a transferência de Yuri Ferraz para o Caxias. Ele jogava no ABC, equipe que também disputou a terceira divisão em 2024. O regulamento do campeonato permite a transferência de um jogador para outro time da mesma divisão apenas se ele tiver participado de, no máximo, três jogos na Série C.
Segundo as súmulas, Yuri Ferraz atuou exatamente em três partidas. No entanto, um erro de arbitragem teria ignorado sua participação em um quarto jogo, contra o Athletic. A disputa jurídica gira em torno de quem deve ser responsabilizado por esse erro. O Caxias alega que realizou todas as consultas necessárias antes de contratar o atleta e que não deve ser penalizado por um erro da CBF.