A Terra Indígena do Alto Turiaçu está há mais de 20 dias enfrentando um incêndio. O território fica a 221 km de São Luís.
A região é habitada por mais de 4 mil indígenas, sendo a maioria da etnia Ka’apor, mas também há membros das etnias Awá-Guajá e Tembé.
Ao todo, o território possui 531 mil hectares de área, situados nos estados do Pará e Maranhão. Além disso, está sob jurisdição da Amazônia Legal.
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), há uma brigada formada pelos próprios indígenas atuando na contenção das chamas.
Contudo, o fogo atingiu níveis que tornam o apagamento dificultoso. Estima-se que o incêndio já destruiu 25 mil hectares de floresta.
Segundo Gilderlan Rodrigues, membro da coordenação da CIMI, ainda não há um apontamento preciso da causa do fogo.
Não se sabe dizer ao certo, está sendo feito esse diagnóstico. É isso também que a brigada está fazendo lá, levantando essas informações.
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Apesar da falta de um veredito, sabe-se que não é a primeira vez que o Alto Turiaçu sofre com o fogo.
Em anos anteriores, o período de seca favoreceu a formação de focos de incêndio no território. Conforme relatos de habitantes do Alto Turiaçu, há pedidos de que uma brigada fixa seja formada para evitar a repetição desse fenômeno.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é responsável pela preservação da Terra Indígena.
Por este motivo, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) precisa de autorização prévia do órgão federal para intervir na região.
Gilderlan afirma que as entidades com poder de enfrentar o problema já estão se mobilizando, inclusive com a realização de sobrevoos para estudar os próximos passos.
Já há um processo de mobilização por parte dos órgãos oficiais nesse sentido de diagnosticar e mandar o pessoal para a área e fazer o reconhecimento. E isso é muito importante.
Tags: alto turiaçu, ibama, incêndio, povos indígenas