Uma operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (10) cumpriu mandados judiciais contra o crime organizado com foco nas cidades de Imperatriz e Davinópolis.
A operação ocorreu após investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão (MPMA).
Além disso, a chamada “Operação Regalo” contou com apoio das Polícias Civil e Militar. A Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados expediu os mandados.
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De acordo com as apurações, havia indícios de prática de crimes licitatórios, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa na Secretaria Municipal de Infraestrutura de Imperatriz.
As transgressões envolvem contratações para locação de máquinas e ônibus, incluindo operadores, motoristas e combustível.
Juntamente do cumprimento dos mandados, a Justiça determinou quebra de sigilo telemático, extração de dados, bloqueio de bens dos investigados e proibição de novas contratações das empresas envolvidas com órgãos públicos.
Favorecimento
Segundo as investigações, houve direcionamento de licitações favorecendo duas empresas, configurando prática ilícita. Além disso, três empresas do mesmo grupo familiar foram usadas para manipular os preços e favorecer o esquema.
Desde 2020, a empresa investigada já recebeu mais de R$ 7 milhões pelos serviços prestados à Secretaria de Infraestrutura de Imperatriz.
A investigação teve origem em documentos compartilhados de outra operação do Gaeco, que já havia identificado um esquema de lavagem de dinheiro público na Sinfra de Imperatriz, com o uso de empresas para desvio de recursos.
A Prefeitura de Imperatriz afirmou que colabora com as autoridades e apoia todas as medidas necessárias para esclarecer os fatos e preservar o interesse público.