Magnaldo Martins de Castro, 49 anos, sofreu um infarto, foi levado a um hospital de Açailândia, mas não resistiu e morreu. A família foi orientada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SESP) a encaminhar o cadáver para o IML de Imperatriz. Ao chegar no local, por volta de 19h, um servidor alegou que o corpo não poderia ser aceito devido ao horário de funcionamento do serviço.
Francinaldo Borges, cunhado do falecido, concedeu entrevista ao Bandeira 2 de Imperatriz falando sobre a situação. Após a matéria, uma funcionária autorizou a entrada do cadáver, mas afirmou que a necrópsia só poderia ser feita na manhã desta quinta-feira (11), no Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que funciona no mesmo complexo do IML.
O diretor do IML de imperatriz, Alair Firmiano, explicou ao Difusora News que o Instituto Médico Legal (IML) não manipula e libera cadáveres de pessoas que morreram de causas naturais. A função, por lei, deveria ser exclusiva do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), da Secretaria de Saúde.
“O IML funciona 24h por dia, mas em situações de morte natural é o SVO que fica responsável pela necrópsia. Havia um servidor dedicado ao recebimento dos corpos em qualquer horário, mas ele não está mais trabalhando no serviço”, falou.
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