Um corpo foi transportado por uma carroça, em Imperatriz, no sudoeste do Maranhão, porque o rabecão estar quebrado e não haver outro veículo para realizar a remoção da vítima, identificada como Raimundo Pinto, assassinada a golpes de arma branca.
O artesão Raimundo Pinto, que vivia em situação de rua, foi morto com golpes de arma branca, na noite desta última terça-feira (2), na Rua Rio Niterói, bairro Beira Rio. O corpo dele ficou na rua por algumas horas até que um carroceiro, inconformado com a situação, levou-o para o Instituto Médico Legal (IML).
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A população chegou a ligar para uma funerária na tentativa de transportar o corpo com dignidade, mas a empresa só poderia fazer com autorização da família e após a perícia.
A cidade, que tem mais de 270 mil habitantes, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conta com apenas um veículo para remoção de corpos, conforme denunciou um funcionário do IML.
“Esse rabecão que atende Imperatriz atende também todo o sul do estado. Por exemplo, se morre uma pessoa em Barra do Corda, o corpo é levado para Imperatriz. Então, é um rabecão que roda muito e atende muitos municípios, mas já estão vindo outros rabecões para cá, para o Maranhão na próxima semana, para Imperatriz vêm dois, e outra Santa Rita também atende outros municípios”, afirmou o diretor do IML em Imperatriz, Alair Firmiano.
Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) disse que já determinou a apuração do fato para as providências necessárias e outros dois carros-tumbas serão enviados para a cidade para realizar o transporte de vítimas de mortes violentas.
Caso recorrente
Há dois meses, o Difusora News recebeu a denúncia de que o único rabecão que atende 13 municípios da Região Metropolitana de São Luís, apresenta problemas mecânicos, podendo ocasionar acidentes de trânsito.
Tags: Iml, imperatriz, Instituto Médico Legal, morte brutal