O ex-técnico do Moto Club de São Luís, Marcinho Guerreiro, disse que entrará com uma ação indenizatória para reaver mais de R$ 11 mil pagos como pensão alimentícia para uma criança que não é filha dele e que levou o profissional a ser preso no dia 17 de janeiro no vestiário do estádio Frei Epifânio, em Imperatriz.
“Diante de todo o constrangimento e prejuízos, já estamos tomando todas as medidas para ser ressarcido o valor de R$ 11 mil pagos para que o mesmo fosse liberado da penitenciária.”, disse em anúncio publicado nesta terça-feira (7).
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Na época, o Moto Club anunciou a demissão de Marcinho e toda comissão técnica e afirmou não ter relação com a prisão do treinador. Para justificar a atitude, o clube alegou os resultados ruins do time rubro-negro no início da temporada.
Ao Difusora News, o treinador revelou ainda não ter recebido o valor referente ao contrato que possuía com o Moto Club e prometeu judicializar o caso. “Estou falando com o meu advogado, vou sim buscar meus direitos, porque eu tive constrangimento, perdi meu emprego, fui demitido pela rede social, tudo isso a gente vai buscar agora. A situação do Moto, me demitir sem falar comigo, a gente tinha um contrato, não me pagaram também”, desabafou ex-técnico.
Marcinho ainda disse estar decepcionado com a postura do clube que ele atuava na época. Ao Difusora News, o ex-técnico disse que a sensação na época foi de muito constrangimento.
“A decepção é muito grande, principalmente com o clube, com a diretoria que estava lá, a gente montou um time, havia jogado um amistoso contra o Alto, ganhamos de 2 a 0. Pessoas que estão lá não sabem da minha história, eu tenho vários títulos, tenho 8 títulos como jogador, como treinador eu venho com o Rui, né? 2016 acesso campeão maranhense, 2018 campeão maranhense, cheguei a final do campeonato em 2023”, relembrou o ex-técnico.
Quando a pensão alimentícia é devida para as crianças?
Prover o sustento dos filhos é a obrigação dos pais e a pensão alimentícia é um direito da criança e obrigação do genitor ou responsável que não tenha a guarda integral, a fim de auxiliar no custeio de, entre outras coisas, alimentação, saúde, habitação, educação, vestimentas e lazer.
A legislação brasileira garante, inclusive, que a mãe da criança entre como uma ação de Alimentos Gravídicos para custear despesas relacionadas à gravidez, como exames, medicamentos e parto. O valor, determinado por um juiz, é imediatamente convertido para a criança após seu nascimento.
Tags: esporte, futebol, indenização, pensão alimentícia