Motoboy mata ex-mulher a facadas na frente dos filhos em Barreirinhas

Uma mulher, identificada como Laurinete Carvalho, de 32 anos, foi assassinada a golpes de faca pelo ex-companheiro na madrugada de domingo (5), na cidade de Barreirinhas. O crime teria sido motivado por ciúmes, após vários desentendimentos, mas o caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.

O caso aconteceu no Povoado Cantinho, em Barreirinhas, na Região dos Lençóis Maranhenses, e teve como testemunha os filhos da vítima. Após cometer o crime, o autor, identificado apenas como ‘Djalma’ ainda tentou tirar a própria vida, mas não obteve sucesso e acabou sendo preso.

Segundo Verônica Serra, da Delegacia de Barreirinhas, a vítima foi golpeada com quatro golpes de faca, sendo três na região do pescoço. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou o óbito de Laurinete.

Em seguida, prestaram o primeiro atendimento ao assassino que usou a própria arma do crime contra sua vida. Na ocasião, Djalma foi conduzido para receber atendimento hospitalar.

O autor do crime foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio e terá aumento de sua pena pelo fato do crime ter acontecido na presença dos filhos menores do casal.

16º feminicídio

Com essa ocorrência, o número de casos de feminicídio sobe para 16 em 2024. O Difusora News conversou com a psicóloga Evelyn Lindholm para identificar quais são os sinais que antecedem o crime de feminicídio e todos eles estão ligados ao comportamento do agressor.

“É possível identificar sinais de alerta que indicam um potencial agressor. Por exemplo, um comportamento de controle excessivo, ciúmes patológicos, explosões de raiva desproporcionais, controles comportamentais, sociais, de contato ou até mesmo de vínculos familiares são sinais importantes a serem observados”, explicou a profissional.

Além disso, a psicóloga ressaltou também que a mulher precisa adotar certas estratégias após identificar os comportamentos citados acima.

“A mulher pode buscar apoio de amigos e familiares próximos, compartilhando suas preocupações e buscando orientação sobre como proceder. Desenvolver um plano de segurança pessoal, incluindo ter um lugar seguro para ir em caso de emergência e ter acesso a recursos financeiros independentes, também é importante. Buscar uma rede de apoio é fundamental”, aconselhou a especialista.

Em casos de violência doméstica, a vítima poderá denunciar o agressor pelos números: 100, 180 e 190.