O promotor de Justiça aposentado Raimundo Reis Vieira, de 85 anos, foi libertado de um cativeiro na Vila Maracujá, em uma ação policial, após passar três dias como refém de criminosos apontados como integrantes de uma facção em São Luís. Três pessoas foram presas por envolvimento no crime.
O resgate foi coordenado por equipes da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) e contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público (MP-MA) conseguiram localizar o promotor por volta das 3h desta sexta-feira (26).
O delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva, disse em entrevista ao Bandeira 2 que a primeira prisão aconteceu ainda na quarta-feira (24), a segunda na manhã de quinta-feira (25) e a terceira pessoa envolvida diretamente no crime foi presa na madrugada desta sexta-feira (26). Os presos foram identificados como Valdilene Zagueu Guimarães, Thales Pinheiro Brito, vulgo Pipoca, e Abimael Braga Neto.
Três presos do sistema penitenciário chegaram a ser conduzidos para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) para serem ouvidos. Eles eram considerados suspeitos de envolvimento nesse caso, mas a participação foi descartada.
Os sequestradores exigiam a quantia de R$ 200 mil para libertar o promotor.
O sequestro
Dois criminosos encapuzados estavam em um carro quando abordaram a vítima que trafegava pela avenida Sol Nascente, no bairro Sol e Mar, na capital, na tarde da última terça-feira (23). Eles renderam o promotor aposentado e seguiram no carro dele até o Habitacional Cohab IV, onde o veículo foi abandonado.
A companheira e a filha de Raimundo Reis eram as duas pessoas que falavam com os criminosos quando eles entravam em contato. Neste momento, a polícia entrou no caso passando a monitorar as chamadas.
Os criminosos deram uma falsa informação sobre o cativeiro. O local exato era a cerca de 26 km de distância, na Vila Maracajá.
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