O presidente do Sampaio Corrêa, Sérgio Frota, comentou a respeito da negociação do mando de campo do duelo entre a Bolívia Querida e o Fluminense pela terceira rodada da Copa do Brasil.
Segundo o dirigente, o Tricolor das Laranjeiras não tem público suficiente para dar um bom retorno ao Sampaio em termos financeiros. Dessa forma, o clube negocia levar a partida para outro lugar.
Inicialmente, a partida estava sendo negociada para acontecer no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, mas a diretoria do Fluminense prefere que seja disputada no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo.
“O Fluminense é o campeão da Libertadores, mas não tem apelo aqui. Se fosse Flamengo, eu não faria (venda do mando), nem Vasco, mas o Fluminense não tem torcida. Eu não tiro desse jogo R$ 300 mil ou R$ 400 mil. Ali tem R$ 1 milhão e eu preciso de R$ 3,5 milhões para subir, vou atrás dos outros R$ 2,5 milhões. Independentemente dessa negociação, eu tive que falar com o presidente da CBF, com o presidente do Fluminense, porque eles não querem jogar em Brasília, quer jogar em Cariacica, porque ele tem um jogo contra a gente e esse grupo comprou outro jogo deles contra o Atlético-MG (pelo Campeonato Brasileiro).
O Fluminense vendeu esse jogo, com dois times de Série A, por R$ 1 milhão. E o Sampaio, se pegar R$ 1 milhão, é devido ao Fluminense, que é campeão da Libertadores. Mas ainda não tem nada certo”, afirmou Sérgio Frota.
Disputa na Série C
O Sampaio Corrêa estreia contra o Aparecidense pelo Campeonato Brasileiro da Série C nesta quarta-feira (24), às 20h, no Estádio Annibal Batista de Toledo. A equipe vem se reforçando cada vez mais e, no último final de semana, fechou a contratação do atacante Brunão que antes defendia o Imperatriz.