Servidores do Samu fazem paralisação de advertência em São Luís

Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram, nesta quinta-feira (28), uma paralisação de advertência contra a defasagem salarial, a precariedade dos veículos e as péssimas condições de trabalho.


Segundo Carlos Mafra, secretário da Associação dos Servidores Municipais do Samu (Assemus), os funcionários estão sem reajuste salarial há três anos. Outro problema citado por Mafra está relacionado a remuneração dos motoristas das ambulâncias que é diferente do que foi solicitado na contratação.


“Nós estamos nos sentindo injustiçados e Invisíveis também. Nós fizemos concurso para condutor de ambulância na categoria D, veículo especial. E aí, eles nos enquadraram como condutor de veículos leves. Como todos sabem tem muitas perdas e isso é frustrante pra nós”, relatou.


Os servidores também reclamam das condições dos veículos. Atualmente o município possui 13 ambulâncias para atendimento da população. Desse total, 4 estão sem funcionar, o que ocasiona a demora no atendimento à população.


“A demanda é grande, e aí com o número reduzido de ambulância, demora muito. Já teve caso de óbito por causa de atraso, a demora do atendimento decorrente a precariedade, a falta de ambulância na frota”, afirmou Carlos Mafra.


A paralisação foi realizada nas primeiras horas desta quinta-feira e os manifestantes disseram que pode ser retomada na sexta-feira (29), caso não recebam nenhum posicionamento da prefeitura.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), afirmou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) possui 13 ambulâncias em atividade, sendo 10 de suporte básico e três de suporte avançado, além de três ambulâncias de reserva técnica. 

 A Semus comunica, ainda, que a renovação da frota de veículos do SAMU é de responsabilidade do Ministério da Saúde e que há vários anos não é executada. Em relação aos salários, todos os pagamentos estão em dia e o pedido de reajuste foi recebido e encaminhado análise.

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