Os técnicos administrativos em Educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) protagonizaram uma manifestação em frente aos portões da instituição, na manhã desta segunda-feira (25). A mobilização teve início por volta das 7h30, e tem interditado o trânsito desde então.
Em greve que já dura uma semana, a decisão de fechar a entrada da universidade veio depois de várias tentativas dos técnicos de conseguirem um reajuste salarial. A classe afirma que está há seis anos sem aumento.
Além do reajuste, também estão entre as reivindicações:
- Reestruturação do Plano de Carreiras;
- Aumento da participação do Governo Federal na assistência à saúde dos servidores;
- Não aprovação da PEC 32/2020 – Reforma Administrativa;
- A recomposição dos orçamentos da Educação e Saúde afetados pela pandemia de Covid-19;
- Investimentos ampliados em assistência estudantil;
- Equiparação de benefícios com outras carreiras do serviço público federal.
A paralisação já afeta serviços dentro da UFMA, com a suspensão do empréstimo e devolução de livros pela Diretoria Integrada de Bibliotecas, além da possibilidade de suspensão das aulas práticas dos estudantes, devido à ausência do trabalho dos técnicos administrativos. Apenas os serviços essenciais serão mantidos pela categoria, em conformidade com a legislação de greve.
O Difusora News entrou em contato com a Universidade Federal do Maranhão, a fim de entender quais medidas estão sendo tomadas pela instituição, mas não obteve resposta.
Quem são os técnicos administrativos?
Os técnicos administrativos em Educação compreendem uma categoria diversificada, abrangendo profissionais de diversas áreas, como assistentes em administração, administradores, bibliotecários, enfermeiros, psicólogos, analistas em tecnologia, vigilantes, entre outros, que desempenham papéis fundamentais na universidade e em setores como o Hospital Universitário Presidente Dutra e Materno Infantil.