Pais de alunos e professores estão preocupados com a situação de precariedade da Unidade Escolar Dilson Ramos Bessa, localizada na Vila Esperança, zona rural São Luís. Ao Difusora On, os pais de alunos relatam que há décadas não são feitas reformas na escola em que funciona como creche e pré-escola.
“A escola está precisando há anos de reparos. Quando criança estudei nessa escola e já havia diversos problemas. Hoje em dia meu filho de 4 anos estuda lá e os problemas apenas pioraram,” contou a confeiteira Mirian dos Santos.
Segundo Mirian, há diversas salas de aulas que estão com forro caindo, com a pintura saindo e cheias de mofo. Além disso, o pátio da escola não é coberto e o telhado da escola está com diversos problemas de infiltração e goteiras.
“O meu medo é quanto a esse período de chuva e com o telhado desse jeito. É muito arriscado para as crianças, porque a gente sabe que a água está acumulando no forro e ele pode vir cair. Então está muito arriscado”, conta a mãe.
Profissionais da instituição relatam que a unidade escolar não possui um refeitório adequado para as crianças comerem e que o terreno de fundo está cedendo, apresentando risco iminente de deslizamento. Além disso, denunciam que não há profissionais suficientes para fazer o acompanhamento de alunos deficientes durante as aulas.
“Ficamos sobrecarregadas, porque temos que dar aula e realizar o acompanhamento da criança especial. Tem uma sala onde a mãe de uma criança autista fica dentro da sala de aula. Precisamos urgentemente de melhorias”, conta uma profissional que preferiu não se identificar.
Ainda segundo os profissionais, durante o período de chuva algumas salas alagam. Com isso, os alunos são remanejados temporariamente para outro espaço. “As crianças são remanejadas para a sala de vídeo, mas é uma sala pequena. E também, como as outras professoras utilizam essa sala, então não podemos ficar o tempo todo,” diz a profissional.
Em um vídeo gravado pelos profissionais da instituição, mostra a situação da escola. Confira:
O Portal Difusora News questionou a Secretaria Municipal de Educação (Semed), sobre a situação da Unidade Escolar Dilson Ramos Bessa, mas não obteve resposta.
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