A paralisação dos rodoviários, realizada na manhã desta terça-feira (23), deixou os pontos de ônibus lotados e causou grandes transtornos à população da capital maranhense. Segundo Marcelo Brito, presidente do sindicato da categoria, a mobilização é uma forma de protesto contra a violência em São Luís.
A manifestação ocorre um dia após ao assassinato de um motorista. Com isso, as principais avenidas da região central da capital maranhense apresentam lentidão e as pessoas que dependem do transporte público precisam buscar alternativas para chegar nos locais que necessitam. “Já estou aqui há 3 horas, estou voltando de serviço e não sei como voltar”, diz um passageiro.
Os motoristas pararam os ônibus na faixa da direita, deixando o trânsito complicado. A fila de veículos se estendeu por vários quilômetros em trechos da Av. das Cajazeiras, Av. Kennedy – próximo a Praça da Bíblia, Av. Alexandre de Moura – próximo ao Parque Bom Menino e Av. Getúlio Vargas.
No Anel Viário, próximo a Fonte do Bispo, além da fila ônibus, um carro de passeio colidiu com uma motocicleta. Segundo informações preliminares, uma mulher que estava na garupa da moto fraturou a perna. A Polícia Militar e Guarda Municipal esteve no local prestando o primeiro apoio.
Na Avenida Vitorino Freire, que dá acesso a Universidade Federal Do Maranhão (UFMA), foi parcialmente liberada visando obstruir o fluxo de veículos.
Paralisação
Os trabalhadores do transporte público de São Luís iniciaram a paralisação da frota de ônibus no início da manhã desta terça-feira (23). O protesto acontece um dia depois assassinato do motorista Francisco Vale da Silva, de 48 anos, enquanto trabalhava.
Na ocasião, dois homens entraram no coletivo como passageiros e em determinado momento da viagem anunciaram o assalto. Eles estavam armados com uma faca e uma arma de fogo. Antes de fugirem, um deles atirou na cabeça do trabalhador.
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