Agora será possível identificar leptospirose em seu estágio ainda inicial. Isso porque o Instituto Butantan desenvolveu uma maneira de fazer esse reconhecimento. Com a novidade, a população brasileira só tem a ganhar, uma vez que o tratamento será iniciado de maneira mais precoce e, consequentemente, salvando mais vidas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que no futura existam cerca de 500 mil novos casos da doença. A Leptospirose é transmita ao homem por meio de água contaminada e também por enchentes. Além de estar presente na urina de ratos e outros animais.
De acordo com o Butantan, o novo exame foi capaz de identificar a Leptospirose em mais de 70% dos pacientes que haviam recebido o diagnóstico de falso negativo nos primeiros dias de sintomas. Para identificar a bactéria, o instituto usa uma proteína que foi desenvolvida em laboratório, mostrando-se superior ao teste recomendado pela OMS.
A proteína foi desenvolvida pelo grupo da pesquisadora Ana Lucia Tabet Oller Nascimento, do laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Butantan.
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