Após uma série de protestos por conta do ‘calote’ nos pagamentos de artistas e representantes da cultura maranhense, da ausência no pagamento dos recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG) e o abandono de equipamentos culturais, as Secretarias de Cultura do Maranhão e de São Luís anunciaram, nesta quinta-feira (04), medidas para tentar sanar a dívida e resolver os problemas apresentados.
A decisão foi impulsionada pela ocupação de uma das Secretarias de Cultura por parte de artistas e fazedores de cultura. Na ocasião, o secretário municipal Marcos Duailibi realizou uma reunião com os manifestantes para discutir a situação dos pagamentos atrasados da LPG.
Segundo a Comissão de Cultura, a desocupação ocorreu no início da noite de ontem (03), após parte dos artistas serem recebidos pelo secretário, que disse não saber sobre a data limite dos pagamentos ter sido definida até o dia 31 de dezembro, mesmo ele tendo assinado o edital.
Ainda segundo a Comissão, até sexta-feira o Prefeito de São Luís, Eduardo Braide, deve assinar o decreto para retomada dos pagamentos.
Já a situação dos artistas que aguardam o pagamento dos cachês referentes às apresentações do natal de 2022 e do Carnaval e São João do ano passado, na próxima terça-feira (09), haverá uma nova reunião com o secretário para saber a respeito dos prazos de pagamento e outros encaminhamentos.
A classe artística diz ainda, que espera que a agenda seja cumprida e que na próxima quarta-feira (10) haverá uma nova manifestação em frente aos prédios da Prefeitura, Governo do Estado e Secult, para reivindicação de outras pautas.
Em relação ao abandono dos equipamentos culturais como o Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, o Governo do Estado disse que as obras serão retomadas ainda em 2024, mas não disse a partir de quando isso acontece.
Repercussão
Após vídeo postado nas redes sociais da Secult, diversos internautas se manifestaram. “Esse vídeo da ‘reunião’ (que omite o protesto e a ocupação da secult) era tudo que o secretário queria para fingir que está tudo bem e dar a tal “satisfação pública “, disse um dos internautas.
Outro internauta disse, “Agora eles resolvem sobre pressão que vergonha”.
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