A maternidade regional de Imperatriz já registou 389 casos de crianças prematuras até o final de outubro, o que causa preocupação devido a grande quantidade, pois o número está próximo ao que foi registrado no ano de 2022 que foram 404 casos.
O parto prematuro que é quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gestação e geralmente são levados para a UTI neonatal, é a principal causa da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade.
De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), no Maranhão, a cada 1000 crianças 15 acabam morrendo antes dos 28 dias de vida. Os índices são considerados altos e devem ser combatidos com informações sobre cuidados que devem ser tomados durante a gravidez.
Fatores como alimentação, hipertensão arterial, gravidez múltipla, aumentam o risco de nascimento prematuro.
De acordo com Secretaria de Saúde, as principais causas de prematuridade no Maranhão podem variar de acordo com as características demográficas, socioeconômicas e de saúde de uma região.
No Maranhão, fatores como acesso limitado a cuidados pré-natais, condições socioeconômicas desfavoráveis e desafios de saúde pública podem influenciar as taxas de prematuridade.
A falta de assistência médica adequada e a presença de condições de saúde materna desafiadoras podem contribuir para o aumento das taxas de parto prematuro.
Principais causas de partos prematuros no estado do Maranhão, dados retirados dos sistemas SIM/SINASC referentes ao ano de 2023 até a data de 10/11/2023:
– Escolaridade materna inadequada para a idade: 1,64%
– Idade materna <19 anos: 8,89%
– Idade materna > 34 anos: 6,97%
– Gravidez múltipla: 6,36%
– Cesariana: 24,58%
– Peso ao nascer menor que 2,500g: 42,06%
– Pré-natal inadequado (menos de 6 consultas): 7,94%
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