Cerca de 32%, ou seja, um em cada três inscritos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não compareceu ao local de provas neste domingo (12). O dado foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No 1º dia do exame, a taxa foi de 28,1%.
Segundo o Instituto, a abstenção deste ano representa a média histórica, que gira em torno de um terço dos participantes, e a ausência no 2º dia de provas foi a mesma da edição de 2022. 2.217 participantes foram eliminados por portar equipamento eletrônico, ausentar-se antes do horário permitido ou não atender orientações dos fiscais, por exemplo. Outros 859 problemas logísticos foram relatados.
O Ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou que pretende reduzir o número de abstenções nas próximas edições e aumentar o de inscritos após “uma grande avaliação final desse Enem”.
“Vamos fazer uma grande avaliação final desse Enem para que possamos, não só ampliar o número de participantes, mas diminuir esse percentual [de ausência], apesar de, historicamente, ter sido esse o percentual.”
Duas questões repetidas: uma anulada, outra mantida
Uma questão do teste de ontem sobre a gripe H1N1 será anulada. A pergunta não era inédita, segundo o Ministério da Educação, uma vez que já havia sido utilizada na versão do exame aplicada a pessoas privadas de liberdade (Enem PPL) em 2010. Outra questão repetida na prova, por sua vez, será mantida. É o caso da pergunta que aborda o padrão de contagem de um determinado povo indígena, que foi usado em 2003 pelo vestibular da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Neste caso, o MEC justificou que a questão se trata de uma “temática comum na disciplina da Matemática
Fonte: SBT News
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