O papa Francisco voltou a comentar sobre os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, afirmando que a guerra é sempre uma derrota para as nações. Em audiência geral nesta quarta-feira (8), o pontífice renovou o pedido para que os fiéis rezem pelos países em guerra, bem como para que a comunidade internacional encontre um caminho de paz.
“Não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia e pensemos nos povos palestino e israelense. Que o Senhor nos conduza a uma paz justa. Há muito sofrimento. As crianças sofrem, os doentes sofrem, os idosos sofrem e muitos jovens morrem. Não nos esqueçamos de que a guerra é sempre uma derrota”, disse Francisco.
A guerra tem sido um tópico comum nos discursos do papa. Desde o início da invasão russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, Francisco vem tentando dialogar com ambos os países para chegar a um acordo de paz, voluntariando, até mesmo, o Vaticano para mediar as negociações de cessar-fogo. A iniciativa, no entanto, não obteve sucesso.
Já em relação ao conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas, Francisco segue pedindo por um cessar-fogo humanitário, uma vez que mais de 12 mil pessoas já morreram com apenas um mês de guerra. Dos óbitos, 10 mil ocorreram na Faixa de Gaza, onde a população continua sofrendo com o desabastecimento de itens básicos, como água e combustível.
“Peço-lhes que parem, em nome de Deus: cessar-fogo! Espero que todos os caminhos sejam percorridos para evitar absolutamente uma ampliação do conflito, que os feridos possam ser socorridos e a ajuda chegue à população de Gaza, onde a situação humanitária é gravíssima”, disse o pontífice após a oração do Angelus no último domingo (5/11).
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