Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 já podem consultar a cartilha de redação. O material está disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e traz informações sobre a Matriz de Referência da prova, além de apresentar amostras comentadas de redações que receberam pontuação máxima (1000 pontos) no exame de 2022.
A redação será aplicada no primeiro dia de provas, em 5 de outubro, ao lado de 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens. Os participantes precisarão escrever um texto dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, a partir da situação-problema proposta e dos textos motivadores. A nota poderá chegar a 1000 pontos, mas há critérios que conferem nota zero, como fuga ao tema e texto com até sete linhas.
Por isso, o Inep alerta que, ao elaborar o texto, o estudante deve ficar atendo as seguintes competências:
- Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa;
- Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa;
- Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
O Tema da redação do Enem é apresentado apenas no momento da prova, no caderno de questões. É uma completa surpresa e, por isso, cria muitas expectativas. Neste ano, os educadores estão apostando em temas como: desafios para a preservação ambiental; violências nas escolas; impactos da Inteligência Artificial no cotidiano; enfrentamento do racismo nos esportes e caminhos para combater o abuso de crianças e adolescentes.
O Enem é responsável por avaliar o desempenho escolar dos alunos ao término da educação básica. A nota do exame é a principal porta de entrada para o ensino superior, permitindo que os candidatos concorram por vagas em universidades públicas e privadas por meio de programas do governo federal. Os resultados ainda podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep.
Fonte: SBT News