A Intel anunciou na última terça-feira (12) todos os detalhes sobre o Thunderbolt 5. A próxima geração da tecnologia que traz melhorias significativas na velocidade de conectividade, podendo alcançar taxas de transferência de dados de até 120 Gbps. Os primeiros dispositivos compatíveis devem ser lançados em 2024.

A nova geração dos cabos Thunderbolt traz como principal característica o fornecimento de largura de banda bidirecional de 80 Gbps nativamente, o dobro do Thunderbolt 4. Porém, a transmissão é capaz de atingir 120 Gbps com o modo Bandwith Boost ativado.

É importante ressaltar que o desempenho máximo só pode ser alcançado se um monitor de alta largura de banda estiver conectado. Mas a Intel ainda não revelou os requisitos necessários para a habilitação do Bandwith Boost.

O recurso torna a tecnologia 10 vezes mais rápida do que a geração original, lançada em 2011. O Thunderbolt 5 também suporta telas com resolução 8K e taxa de atualização de 540 Hz ou três monitores 4K com 144 Hz conectados simultaneamente.

Outro destaque é a tecnologia de sinalização de modulação de amplitude de pulso 3 (PAM-3), fornecendo aumentos expressivos de desempenho com as atuais placas-mãe, conectores USB-C e cabos passivos de até 1 m.

Recarga aprimorada

A nova geração do Thunderbolt também traz alguns aprimoramentos em relação à capacidade de recarga, que passa a ser compatível com até 240W. Em alguns notebooks, a tecnologia eliminará a necessidade de cabos de carregamento separados, como explica a Intel.

Além disso, o padrão possui compatibilidade com DisplayPort 2.1, USB 3 e PCI Express Gen 4, oferecendo suporte total às gerações anteriores da tecnologia. Com essa característica, é possível que a novidade coexista com o Thunderbolt 4 durante alguns anos, chegando primeiro aos gamers, como observou o gerente geral da divisão de conectividade da Intel, Jason Ziller.

De acordo com Ziller, os jogadores devem ser os primeiros a aproveitar os ganhos de performance consideráveis fornecidos pelo Thunderbolt 5. Criadores de conteúdos que cada vez mais gravam vídeos em 8K e editam em 4K ou 6K, bem como os usuários corporativos, são outros públicos que terão melhorias de imediato, como afirma o executivo.

Fonte: Tecmundo

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