A onda de calor que atinge países da América do Norte, como México, Estados Unidos e Canadá, tem provocado uma série de incêndios florestais e, em algumas regiões, até mortes, neste início de verão.
Há mais de um mês, bombeiros canadenses lutam contra as chamas, sem controle, nas florestas. Assim, pela segunda vez, a fumaça das queimadas no país vizinho, atingiu cidades dos EUA.
Nos parques norte-americanos, árvores estão sendo derrubadas para criar espaços na mata e evitar a propagação de incêndios. “É uma tentativa de conter a ameaça em larga escala”, explica o supervisor de um parque na Califórnia.
A fumaça piorou a qualidade do ar em várias regiões dos EUA. Diante da situação de alerta, a Casa Grande fez um apelo para que cerca de 100 milhões de pessoas evitem sair de casa. Além da fumaça, outro problema é o calor, que já matou, pelo menos, 16 pessoas, nos últimos dias, nos EUA. A maior parte delas no sul do país.
No Texas, a sensação térmica chegou perto de 50 °C. Neste fim de semana, os termômetros em muitas cidades norte-americanas podem ultrapassar os 40 °C.
Segundo meteorologistas, o calor extremo foi provocado por um sistema de alta pressão, que criou uma espécie de tampa, que reteve o calor, no território dos EUA.
No vizinho, México, 1.600 pessoas foram internadas, no último mês, com sintomas de desidratação e queimaduras. A onda de calor já provocou a morte de mais de 100 mexicanos.
Especialistas ainda se preocupam com os efeitos do “Super El Niño”. A previsão é que o fenômeno torne 2023 o ano mais quente já registrado.
Fonte: SBT News