Maranhão deve manter escolas cívico-militares

O governo federal anunciou naúltima quarta-feira (12), a extinção do programa criado em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nele, profissionais civis eram responsáveis pela área pedagógica das escolas enquanto militares –policiais, bombeiros ou membros das Forças Armadas– cuidavam da parte administrativa.

Até 2022, segundo dados do Ministério da Educação, 200 escolas em todo o país aderiram ao Pecim, com um total de 120 mil alunos atendidos. A maior parte (54 unidades), na região Sul.

O desejo de manter o programa funcionando, no entanto, não é só de governadores alinhados a Bolsonaro. No Maranhão, Carlos Brandão (PSB) –eleito com o apoio do atual ministro Flávio Dino (Justiça)– pretende manter o modelo.

Em mais de uma ocasião, Brandão defendeu as escolas cívico-militares e disse que pretendia ampliar a participação de militares em outros municípios. Depois do anúncio do governo federal, seu vice Felipe Camarão (PT) disse em seu perfil do Twitter que o governo agiu corretamente.

Quando perguntado por seguidores sobre as ações do governo estadual para acabar com o modelo implementado pelo MEC no governo anterior, Camarão disse que nenhuma ação foi tomada. Afirmou, no entanto, que discorda da continuidade do programa. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar mantêm oito Colégios Militares espalhados pelo Maranhão que seguem a doutrina definida pelo CBMMA e PMMA, com apoio da Secretaria de Estado da Educação(Seduc).

Fonte: Assessoria

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