O Estado de Nova York, nos Estados Unidos, obteve aprovação federal para cobrar pedágios mais altos dos motoristas que circularem nas áreas mais movimentadas de Manhattan. Essa medida faz parte de um esforço para reduzir o congestionamento, melhorar a qualidade do ar e arrecadar fundos para o sistema de transporte público da cidade.
Previsto para ser implementado já na primavera de 2024, o programa coloca Nova York ao lado de outras cidades como Londres, Cingapura e Estocolmo, que já adotaram programas semelhantes de pedágio para distritos comerciais altamente congestionados.
De acordo com uma das várias propostas em consideração, os motoristas poderão ser cobrados até US$ 23 por dia (algo em torno de R$ 112) para entrar em Manhattan ao sul da 60th Street. No entanto, o valor exato ainda está sendo decidido pela Metropolitan Transportation Authority, que está supervisionando o plano. Vale ressaltar que as pessoas que já se dirigem a Manhattan pagam pedágios elevados para utilizar muitas das pontes e túneis que conectam os rios Hudson, East e Harlem.
Os pedágios especiais para a parte sul de Manhattan serão adicionados aos preços existentes. Acredita-se que a nova tarifação irá gerar mais de US$ 1 bilhão por ano, recursos que serão destinados para melhorias no sistema de metrô, ônibus e trens suburbanos operados pela MTA.
Embora o plano conceitual para a tarifação de congestionamento tenha sido aprovado pelo Legislativo estadual em 2019, a pandemia de coronavírus combinada com a falta de orientações dos reguladores federais paralisaram o projeto.
Protestos
Esse plano tem sido objeto de intensos debates por parte das autoridades de Nova Jersey, onde os custos de deslocamento dos motoristas que viajam de carro para Manhattan podem aumentar consideravelmente. Taxistas e proprietários de veículos particulares também se opuseram ao programa, argumentando que as tarifas se tornariam inacessíveis. Algumas propostas do MTA incluíram limites de pedágio para táxis e outros veículos de aluguel.
Fonte: SBT News
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