A juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viégas presidiu nesta terça-feira, dia 20 de junho, uma sessão do Tribunal do Júri, que teve como réu Hugo Alcântara de Sousa. Ele estava sendo acusado de ter matado a vítima Darcyelves Silva de Sousa, e de ter tentado contra a vida de Franciel Lima de Sousa e Adriano Araújo da Silva. Ao final da sessão, Hugo Alcântara foi considerado culpado pelo conselho de sentença, recebendo a pena cumulada pelos crimes de 38 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado. A juíza é titular da 1ª Vara Criminal de Imperatriz e responde pela 3ª.
Constou na denúncia que, em 3 de fevereiro de 2018, por volta das 6h, nas proximidades da Rua São Luís, em localidade conhecida como “Baixada do Bairro Parque Alvorada”, em Imperatriz, o denunciado, e utilizando-se de meio cruel e de recurso que impossibilitou ou, no mínimo, dificultou a defesa da vítima, teria matado Darcyelves Silva. Seguiu narrando que, de igual forma, ele teria tentado contra a vida de Franciel e Adriano. Na data e local mencionados, as três vítimas estavam conversando.
AVISOU AOS PARENTES
De repente, Hugo apareceu e, de porte de uma pistola 380, teria alvejado os três. De pronto, ele teria acertado Darcyelves, que caiu ao solo, enquanto os outros dois, mesmo alvejados, conseguiram fugir da ação homicida. Ato contínuo, Hugo teria aplicado inúmeros golpes de arma branca em regiões vitais de Darcyelves. Concluída a ação criminosa, o denunciado evadiu-se do local, enquanto que Franciel, mesmo alvejado por cerca de cinco disparos de arma de fogo, dirigiu-se à casa de Darcyelves, que fica nas proximidades, comunicando aos familiares o ocorrido.
Ao chegaram no local, a mãe e a irmã de Darcyelves ainda o encontraram com vida, momento em que ele, consciente e reiteradamente, falava o nome de Hugo como sendo o autor da empreitada criminosa. Mesmo dispondo de rápida intervenção médica, Darcyelves faleceu.
A sessão de julgamento de Hugo Alcântara ocorreu no auditório do Fórum de Imperatriz. Atuou na acusação a promotora de Justiça Paloma Reis. Como defensor, atuou o advogado André de Oliveira Almeida.
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