Os líderes do G7, grupo das economias mais industrializadas do mundo, defenderam novas sanções à Rússia nesta sexta-feira (19). Em comunicado, os membros afirmam que as medidas visam “privar a Rússia de tecnologia, equipamento industrial e serviços do G7 que apoiam o seu empreendimento bélico”. Os membros do G7 também pedem que terceiros parem “imediatamente” de fornecer material que ajude a Rússia.
O G7 é formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. O Brasil foi convidado pela primeira vez desde 2009, e Lula já chegou ao Japão. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também deve participar do encontro.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu que a economia é a única arma atual que o grupo tem contra Moscou.
“Juntos, colocamos um preço alto na agressão da Rússia. A União Europeia sozinha proibiu quase 55% das exportações pré-guerra para a Rússia e mais de 60% das importações pré-guerra, privando Moscou de bens e tecnologia avançados e cortando seus fluxos de receita vitais”, disse Leyen.
A diplomata defendeu ainda que é preciso apoiar a soberania ucraniana, rejeitando negociações de paz que “igualam o agressor e a vítima”. Isso porque alguns países estão tentando mediar o diálogo Rússia-Ucrânia, mas sem considerar as exigências de Kiev. Uma delas, e principal, é a retirada completa das tropas russas do país.
Já em relação à China, von der Leyen disse que os países precisam mudar as políticas, uma vez que o país vem passando por reformas. Segundo ela, Pequim vem se tornando mais repressivo “em casa”, mas mais assertivo no exterior, principalmente na relação com países vizinhos. Por isso, mesmo que o governo chinês tenha uma forte relação com a Rússia, as linhas de comunicação devem ser mantidas abertas.
Fonte: SBT News