A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, na sexta-feira (28), que irá manter a bandeira tarifária verde para o mês de maio. Com a medida, que contempla todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), não haverá valores adicionais na conta de luz para além do que é consumido em cada imóvel.
A continuação da bandeira verde reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, sobretudo devido ao período de chuvas. Segundo o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, o nível de armazenamento dos reservatórios atingiu, em média, 87% no início do período seco – maio a agosto -, o que explica o cenário favorável atual.
“As bandeiras dão transparência ao custo real da energia e permitem ao consumidor se programar e ter um consumo mais consciente”, disse Feitosa. Ele acrescentou que, sem o custo adicional, o consumidor consegue ter um maior equilíbrio das contas no fim do mês.
Lançado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, especialmente quando as condições não são favoráveis, como nos períodos de seca. As bandeiras de cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
No caso da bandeira verde, as condições de geração são favoráveis e não têm custo adicional. Na bandeira amarela, as condições são menos favoráveis e é cobrada uma taxa extra de R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Já na bandeira vermelha 1, é cobrada uma taxa de R$ 6,50 a cada 100 kWh.
Em 2021 também foi criada a bandeira de escassez hídrica para cobrir custos de geração, transmissão e distribuição de energia durante o período de seca, quando é preciso acionar as termelétricas, que custam mais caro. Essa bandeira vigorou até o começo de abril do mesmo ano, cobrando taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.
Fonte: SBT News
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