A produção da indústria declinou quando analisada no Maranhão, no Nordeste e no Brasil em fevereiro deste ano. O estado ficou com 45,8 pontos, o Brasil com 45,2 pontos e o Nordeste com 43,4 pontos. Essa queda demonstra uma situação crítica para o setor.
Apesar da queda que deixou a produção industrial abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o número de empregados cresceu 5,5 pontos no Maranhão em fevereiro, ficando com 55,5 pontos. Crescimento que ocorre desde dezembro, após queda significativa em novembro de 2022.
O estoque para a indústria como um todo permaneceu em 50 pontos, valor igual em janeiro. Em termos de estoque efetivo ou estoque final, as variações mais positivas foram registradas entre as médias e grandes empresas. Nas pequenas empresas, a variação ainda continua negativa como no mês de janeiro.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) apresentou ligeiro desvio negativo, atingindo 55,5 pontos. Nesse setor, os indicadores são influenciados pela atuação das médias e grandes empresas, apresentando melhora significativa.
Quando se trata de projeções para os próximos seis meses, o índice teve movimentos negativos em todos os indicadores: Demanda (-5,6 pontos), Empregados (-15,3 pontos), Matérias-Primas (-20,8 pontos) e Exportações (-16,6 pontos). As expectativas das pequenas empresas contribuíram significativamente para esses resultados. Apesar da queda, a métrica ainda está acima da linha de 50 pontos, o que não é desanimador.
Os dados desta Sondagem Industrial foram coletados entre os dias 03 e 10 de março em 86 indústrias dos segmentos de produtos alimentícios, confecção de artigos do vestuário e acessórios, couros e artefatos de couros, biocombustíveis e produtos de metais (exceto máquinas e equipamentos).
A sondagem Industrial é uma pesquisa elaborada de forma mensal pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Outras pesquisas, sondagens e indicadores podem ser encontrados nas publicações do site FIEMA.
Fonte: FIEMA
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