O dia mundial do cuscuz foi comemorado nesse domingo (19). O cuscuz é um dos alimentos mais comuns na mesa do nordestino. Seja no café da manhã, no almoço, no lanche da tarde ou no jantar, o cuscuz pode ser servido de diversas formas e é um grande símbolo que representa a cultura e a história do povo nordestino.

Origem

Sua origem é antiga, documentos revelam sua existência no império romano em Magrebe de 300 a.C. a 200 a.C., na época conhecida como África menor (contempla Argélia, Tunísia e Marrocos), os preparos culinários com trigo foram crescendo na região e, assim, foi se desenvolvendo a receita de cuscuz que ficou famosa no mundo todo.

Brasil

Os africanos islamizados trouxeram consigo a cultura do arroz e do cuscuz e as herdeiras de ganho vendida seus quitutes em seus tabuleiros da época e neles já apresentavam a versão brasileira do cuscuz que em vez de trigo usava farinha de milho – ingrediente farto nas américas e que ganhou o mundo.

No sudeste do país dos tabuleiros mukheres escravizadas no pátio do colégio – ao lado das formigas içás, às famílias paulistanas tradicionais, o cuscuz era popular em São Paulo desde o século XVIII, principalmente quando preparado com o peixe Bagre.

Nordeste

Já nesta época, tomou forma o cuscuz nordestino, feito com milho e cozido no vapor, normalmente em uma cuscuzeira. Mais parecido com o africano, ele é granulado e acompanha coisas como ovos, manteiga, carne de sol, ou sua versão doce, embebido em leite de coco, também ingrediente da receita do Norte, que além de leite de coco, é normalmente consumido puro no café da manhã, e comumente em outras refeições diárias.

No Maranhão, a receita mais comum é a do cuscuz tradicional:

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