Craque em campo, Richarlison agora pode ser visto como modelo. O jogador da seleção brasileira e do Tottenham foi escolhido para ser o novo garoto-propaganda de uma grife americana de malas e acessórios para viagem. O brasileiro aparece nas fotos e vídeos (falados em português) da marca, que viu nele, após os golaços na Copa do Catar, um ícone conhecido no mundo inteiro.
Não é pouco. Seu colega de time e estrela da Copa, o coreano Son Heung-Min, também é um dos embaixadores da grife. O preço médio de um item da marca é R$ 5 mil. Ou seja, produtos voltados para quem aprecia luxo. Dentro de sua conhecida simplicidade ele fala dessa experiência, para ele ainda inusitada. Ainda que tenha aparecido por aí numa publi de cuecas.
“Eu sou muito prático. Eu viajo com uma mochila. Levo dois conjuntos de roupas, alguns iPads para me manter entretido e meu kit de cosméticos com todos os meus cuidados com a pele e perfumes. Eu tento manter as coisas o mais leve possível”, conta ele, vaidoso.
Durante uma entrevista para a “GQ Sports”, na Inglaterra, Richarlison estava retocando a tatuagem que fez logo depois da eliminação do Brasil na Copa do Mundo, onde se vê Ronaldo Fenômeno, Neymar e ele próprio.
“Ronaldo foi meu herói quando comecei no futebol, Neymar é da minha geração, mas alguns anos à minha frente, queria jogar como ele e ter o mesmo cabelo. E então eu me adicionei, porque também sou inspirado por mim mesmo”, dispara, sem falsa modéstia.
A autoconfiança que ele exala, no entanto, foi abalada com a prematura derrota do Brasil na Copa. “Já faz um tempo desde o Catar, então me sinto melhor agora. Mas sempre que vejo alguma coisa sobre a Copa do Mundo na TV ou nas redes sociais, sinto aquela dor de perder tudo de novo. Ao mesmo tempo, porém, sou jovem. Ainda tenho pelo menos mais duas Copas do Mundo pela frente. Então, estou tentando o meu melhor para manter o foco no presente – me preparando para o resto da temporada com o Tottenham, bem como para as futuras Copas do Mundo, e não ficar pensando muito no passado”, confessa.
“Ainda tenho pelo menos mais duas Copas do Mundo pela frente. Então, estou tentando o meu melhor para manter o foco no presente e não ficar pensando muito no passado”.
Richarlison faz um longo relato do mudou após o Mundial: “Quando fui para a Itália [para o preparatório do Brasil na Copa do Mundo em novembro], Casemiro (jogador) me disse como é difícil jogar uma Copa do Mundo, quanta pressão haveria, e tentei me preparar psicologicamente e fisicamente tanto quanto que possível. Mas a experiência de realmente estar lá foi maior e mais eletrizante do que eu jamais poderia imaginar. Agora que já passei por isso, estou ainda com mais vontade de treinar mais, ganhar mais experiência, melhorar e conquistar o máximo de títulos que puder antes da próxima Copa do Mundo. Esse é o meu foco agora”.
Dono do gol mais bonito da Copa do Mundo, um voleio inacreditável na partida contra a Sérvia, Richarlison até hoje tenta acreditar que a cena saiu de seus pés: “Foi uma experiência fora do corpo. Ainda não acredito que fui eu quem marcou aquele gol, mas é incrível depois do fato. Muitas pessoas aprenderam quem eu era por causa disso. É o objetivo mais importante da minha carreira”.
FONTE: EXTRA
IMAGEM: Reprodução/Instagram
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