Os impactos da guerra na Ucrânia, que recentemente completou um ano, foram sentidos de diversas maneiras ao redor do mundo. Antes da invasão russa, seria inimaginável prever que um clube de futebol inglês poderia ser impactado por um conflito eclodido na outra extremidade do continente europeu. Mas o Chelsea, que disputa nesta terça-feira (7) uma vaga nas quartas de final da Champions League, enfrenta as consequências da guerra por causa de seu antigo dono, Roman Abramovich.
Devido às sanções impostas pelo Reino Unido, o oligarca russo teve de vender o clube londrino, que passou por uma reformulação na gestão de seu novo proprietário, Toddy Boehly. A primeira grande mudança foi a troca do comando técnico. Thomas Tuchel, que conduziu o Chelsea à conquista da Liga dos Campeões, em 2021, foi demitido no início desta temporada, e Graham Potter, ex-Brighton, assumiu a vaga.
A troca de treinador, no entanto, não teve impacto positivo no futebol desempenhado pelo Chelsea. Os Blues ocupam apenas a 10ª colocação no Campeonato Inglês, com 34 pontos, 11 a menos que o Tottenham, que abre a zona de classificação à próxima edição da Champions. Além disso, o clube londrino foi eliminado pelo Manchester City da Copa da Inglaterra e da Copa da Liga Inglesa.
Para tentar amenizar a crise, o Chelsea abriu os cofres e priorizou se reforçar. Ao todo, desde meados do ano passado, foram 14 jogadores contratados: Sterling, João Félix, Enzo Fernandez, Koulibaly, Fofana, Cucurella, Aubameyang, Zakaria, Chukwuemeka, Gabriel Slonina, Mudryk, Badiashile, Madueke e David Fofana. O brasileiro Andrey também entraria na lista, mas devido a um impasse na documentação ele foi emprestado de volta ao Vasco até o meio do ano.
Nesta terça, o Chelsea precisa vencer o Borussia Dortmund para avançar às quartas da Champions. O time inglês perdeu o jogo de ida, na Alemanha, por 1 a 0. A classificação dará uma sobrevida à estenuante temporada dos Blues.
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