Vereadora do RJ foi assassinada em março de 2018; quase cinco anos depois, mandante ainda não foi identificado
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou a instauração de um inquérito na Polícia Federal para apurar as circunstâncias da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), ocorrida em 14 de março de 2018. O objetivo é “ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios”.
Segundo portaria, divulgada por Dino nesta quarta (22), o delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby foi designado para conduzir o inquérito.
Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram executados dentro do carro em que estavam, na região do Estácio, no centro do Rio de Janeiro. A vereadora levou pelo menos quatro tiros na cabeça.
Em 12 de março de 2019, quase um ano após o crime, o policial reformado Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz foram presos pela força-tarefa da Polícia Civil, suspeitos de participarem do assassinato. Lessa teria sido o executor de Marielle e Anderson, enquanto Élcio dirigia o veículo.
Prestes a completar cinco anos da morte da vereadora, o mandante e as motivações do crime nunca foram descobertos.
Fonte: SBT News
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