Há duas semanas, um suposto balão de vigilância chinês entrou no espaço aéreo americano. A resposta da China mudou de conciliatória para indignada e, agora, à medida que as consequências continuam, para confronto direto.
Na segunda-feira (13), Pequim acusou Washington de operar “ilegalmente” balões de alta altitude sobre seu espaço aéreo mais de 10 vezes desde o ano passado, chamando os Estados Unidos de “o maior império de vigilância do mundo”.
A alegação – feita sem nenhum detalhe ou evidência – foi rapidamente negada pela Casa Branca, que a descreveu como “o exemplo mais recente da China lutando para controlar os danos”.
Quando ficou claro que a controvérsia continuaria a dominar as manchetes dos Estados Unidos e a atenção do público, a reação chinesa se transformou em ira.
Pequim ofereceu uma rara expressão de “arrependimento” logo após a descoberta do balão, ressaltando que o dispositivo era um dirigível de pesquisa civil que se desviou do curso.
A China não forneceu detalhes sobre as supostas incursões de balões dos EUA em seu espaço aéreo – por exemplo, quando e onde ocorreram ou se respondeu de alguma forma na época.
Fonte: Assessoria
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