Você pode até ter ouvido falar, mas saberia dizer o que é a Web 3.0? O conceito faz relação com um terceiro período de evolução da internet – exatamente este no qual nós estamos, e que ainda deveremos passar longos anos até que ele avance para o 4.0.
Isso porque ainda estamos na evolução de diversos conceitos que abrangem a Web 3.0 atual. Os exemplos são armazenamento em nuvens, criptografias e recursos de segurança cada vez mais presentes em nosso dia a dia, e uma tímida entrada no Metaverso.
O certo é que, até a presente data, é difícil prever o que o futuro nos reserva.
O que é a Web 3.0?
A Web 3.0 é o nosso atual período da internet. Em comparação com as suas outras duas versões anteriores, é possível dizer que ainda vai demorar um bom tempo até alcançarmos uma próxima era, já que é muito difícil prever o que pode acontecer em termos de evolução nos próximos 10 anos.
A Web 1.0 começou de uma maneira isolada, onde eram poucos os lares com PCs conectados à rede global, principalmente por conta das conexões discadas e seus empecilhos da época. Foi nesse período que também surgiram recursos comuns nos dias de hoje, como o e-mail e as notícias compartilhadas através de sites e portais.
Já a Web 2.0 se caracterizou por ser um momento de união global, desde a popularização dos e-mails até a chegada das redes sociais e mensageiros instantâneos. Ela também foi marcada pela facilidade de acesso a um determinado conteúdo, principalmente com as buscas pelo Google, e pela disponibilização dos smartphones com internet.
Quais as principais características da Web 3.0?
A principal característica da Web 3.0 é a descentralização dos serviços. Com a popularização das nuvem de dados, hoje em dia é possível dividir o processamento e fazer com que muitos aplicativos – que antes dependiam de um único servidor – possam ter recursos hospedados em diferentes partes.
Ainda sobre a nuvem, os usuários também estão cada vez mais utilizando ela para o dia a dia. Desde o armazenamento de arquivos em serviços de hospedagem, para ter um acesso mais rápido à fotos, vídeos, etc. Até para usar suas informações em preenchimentos automáticos de formulários na web.
E com tantos dados navegando pelas nuvens da internet, a segurança vem se tornando cada vez mais eficaz. É difícil encontrar um serviço que não conte com procedimentos mais seguros, como criptografia e autenticação em dois fatores. O mesmo vale para outros elementos em grande escala, como procedimentos bancários e até mesmo proteção de dados empresariais.
Já em relação aos recursos de realidade virtual e o Metaverso, tudo ainda está em uma fase muito inicial na Web 3.0. Embora essa tecnologia funcione muito bem para determinadas áreas, como a dos games, ainda há muito a evoluir em outros setores, principalmente relacionados ao comércio.
E sobre o Metaverso, há muitas empresas que estão em fase inicial de criação de ambientes totalmente virtuais. A mais famosa delas é a Meta, que pretende implementar, em um curto prazo, um mundo virtual totalmente conectado, que tenha uma popularidade similar a um de seus principais produtos: o Facebook.
Quais são os desafios da Web 3.0?
Por incrível que pareça, os desafios da Web 3.0 já são corriqueiros. Em relação à segurança, embora muitos dos nosso hábitos do dia a dia já contem com procedimentos que aumentam a privacidade, como verificação em duas etapas e criptografia, ainda é preciso evoluir bastante para dar aos usuários cada vez mais proteção aos seus dados.
Já em relação ao conceito de Metaverso, ainda há muitas dúvidas sobre como ele será executado realmente. Por exemplo, a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, faz um grande investimento na área, entretanto, nem mesmo seus investidores estão animados com a ideia e chegaram a pedir para que cortes sejam feitos para reduzir os custos.
E por fim, a aplicação da Inteligência Artificial, que vem se tornando cada vez mais frequente no atual período, ainda precisa de melhorias em diversos setores. Por mais que ela vise facilitar a vida dos usuários, ainda são muitos os que não conseguem se adaptar a elas, principalmente em relação a atendimentos automáticos.
Com informações do site TecMundo
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